Os amigos que faltam
« Foi assim que há tempos, quando necessitei, inventei para mim os 'espíritos livres'. Não existem esses 'espíritos livres', nunca existiram - mas naquele tempo, como disse, eu precisava deles como companhia, para manter a alma alegre em meio a muitos males (doença, solidão, acedia, inatividade): como valentes confrades fantasmas, com os quais proseamos e rimos, quando disso temos vontade, e que mandamos para o inferno, quando se tornam entediantes - uma compensação para os amigos que faltam. »
Nietzsche, Humano, demasiado humano.
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