17.9.06

Os amigos que faltam

« Foi assim que há tempos, quando necessitei, inventei para mim os 'espíritos livres'. Não existem esses 'espíritos livres', nunca existiram - mas naquele tempo, como disse, eu precisava deles como companhia, para manter a alma alegre em meio a muitos males (doença, solidão, acedia, inatividade): como valentes confrades fantasmas, com os quais proseamos e rimos, quando disso temos vontade, e que mandamos para o inferno, quando se tornam entediantes - uma compensação para os amigos que faltam. »

Nietzsche, Humano, demasiado humano.